De porta em porta, Marcio cumprimenta os proprietários dos estabelecimentos, aborda fregueses e fala de sua candidatura a deputado federal. "Perdi a eleição para o governo estadual em 2006, mas não perdi a fé e a coragem de continuar", costuma dizer.
Nessas andanças, Marcio tem momentos de alegria, como quando encontrou um amigo do pai, Mamedio Bittar, falecido em 89. Esse amigo conheceu seu Mamedio em Mato Grosso do Sul, e o reencontrou em 1972, já no Acre. “A recordação mais forte que ele tem do meu pai é que era um homem muito trabalhador”, conta o candidato.
Outros encontros são um verdadeiro apelo à emoção. Ontem (quinta-feira), no comércio da Estação Experimental, Marcio foi abordado por uma senhora que estava de carro e fez questão de chamá-lo. “Vou votar em você em homenagem a minha filha, morta em um acidente de trânsito”, disse ela. “Minha filha era sua fã”.
Emocionante? Mais do que isso, diz Marcio. “É o lado mais humano e mais belo da política”, disse ele, antes de entrar em mais um estabelecimento comercial.
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